terça-feira, 17 de abril de 2018

Séries dahora - Perdidos no espaço


Desafiar as fronteiras espaciais foi a marca dos anos 60.
Com a então União Soviética avançando em ritmo acelerado,
os Estados Unidos se viu incentivado a superar o país nos desbravamentos do desconhecido.
O investimento na NASA e em todo o seu trabalho levou ao primeiro passo na lua, na dobra final da década, lá em 1969.
E como parte desse contexto histórico,
a televisão refletia os esforços em uma leva de séries sci-fi com temática extraterrestre.
Aterrissar em outros planetas, descobrir vida além da Terra e a dinâmica entre raças distintas foram as temáticas de
Terra de Gigantes, Viagem ao Fundo do Mar,
Star Trek Perdidos no Espaço.
Esta última ganha novo fôlego, em uma era onde a Terra volta a ser o grande foco das principais discussões mundiais.
Em um planeta que parece anunciar a sua futura extinção, o remake do clássico de Irwin Allen nunca foi tão pontual e preciso.
 A plataforma de streaming entende que compactar essa infinidade espacial exige cuidado e faz em seu remake de
Perdidos no Espaço um primor aos olhos.
Esteticamente fascinante, a releitura do clássico de 65 ganha novas cores, formas e ainda mais corpo, com o auxílio da tecnologia ultra avançada no tratamento dos efeitos especiais e visuais.
A narrativa se espelha em sua origem, mas com uma nova motivação – tão plausível como a inicial.
Com o nosso planeta em decadência, mergulhado nos efeitos permanentes e mortais do aquecimento global, não há mais solução para a Terra.
A resposta se encontra em Alpha Centauri, a versão ideal para a perpetuidade da vida humana.
Chegar a essa terra prometida é um desafio, condecorado apenas aos mais ilustres terráqueos.
E neste contexto social onde o mundo é distinguido pela expertise, caráter e personalidade alheia, os Robinson renascem com todos os seus pares e um elemento cativante, impresso na diversidade.
Ao contrário da trama nativa, alguns papéis são adaptados para compreender os personagens mais particulares, com raízes negras e latinas.
Transformando o teor cômico do clássico sessentista em um drama permeado por temáticas bem sérias, a releitura mantém algumas referências nostálgicas, para aqueles que cresceram ao som da música tema da série de Irwin Allen.
Ao mesmo tempo, ela atrai esta nova audiência, que delira com efeitos especiais mirabolantes nas telonas do cinema.
E com John Williams dando um novo toque na canção de abertura, a produção caminha rumo a uma longa jornada, sem medo de sair da sua zona de conforto, com assuntos mais densos.
A experiência sinestésica é real.
Se ela continua até o fim da temporada?
É aguardar para ver.
Vale a pena conferir!



quinta-feira, 12 de abril de 2018

Universo do Documentário - Zeitgeist

Pronúncia: tzait.gaisst) é um termo alemão
cuja tradução significa espírito da época,
espírito do tempo ou sinal dos tempos.
Zeitgeist significa, em suma,
o conjunto do clima intelectual e cultural do mundo,
numa certa época, ou as características genéricas
de um determinado período ...
O conceito de Zeitgeist foi introduzido por
Johann Gottfried Herder
e outros escritores românticos alemães.
Em 1769, Herder escreveu uma crítica ao trabalho do filósofo Christian Adolph Klotz,
introduzindo a palavra Zeitgeist.
Zeitgeist, o Filme, é um filme de 2007,
produzido por Peter Joseph, que aborda temas como Cristianismo, ataques de 11 de setembro e o Banco Central dos Estados Unidos da América.
Em 2008, foi lançado um segundo filme, continuação do primeiro, chamado Zeitgeist: Addendum, no qual trata de temas como a globalização.
Existe também o Movimento Zeitgeist,
que é um grupo ativista global de sustentabilidade,
que trabalha para unir o mundo com o objetivo comum da sustentabilidade das espécies.
É um movimento social, com mais de 1.100 capítulos em quase todos os países.

Zeitgeist 1

Zeitgeist 2

Zeitgeist 3

quarta-feira, 11 de abril de 2018

Séries dahora - Quantico

Um grupo diverso de brilhantes e controlados recrutas
chega à base do FBI em Quantico para o treinamento.
Eles são considerados alguns dos melhores agentes, mas, paradoxalmente, um deles se torna suspeito de planejar
o maior ataque em Nova York desde o dia 11 de setembro.
A nova temporada mais uma vez coloca Alex Parrish (Priyanka Chopra), no centro de um grande atentado terrorista em Nova Iorque.
Dessa vez um grupo terrorista invade uma reunião do G20
e toma os principais líderes mundiais como reféns.
No melhor estilo Duro de Matar(1988), Alex estava no prédio
no momento do ataque e precisa sozinha
encontrar uma forma de dirimir a ameaça.
A narrativa segue o padrão da temporada anterior de alternar em sua primeira metade entre eventos no presente (o ataque) e do passado.
Se antes víamos seu treinamento no FBI, agora a vemos treinar na CIA, visto que ela se juntou a agência no fim da primeira temporada.
Alex, no entanto, não está na "Fazenda" (nome da instalação de treinamento da CIA) apenas para treinar,
mas em uma missão para descobrir um grupo de agentes renegados dentro da CIA que planeja derrubar o governo.
O objetivo dela é ser recrutada pelo grupo,
chamado de AIC (CIA ao contrário), e desmantelá-lo.
Vale a pena conferir!



terça-feira, 10 de abril de 2018

Mad Max

Mad Max 2

Mad Max 3

Mad Max 4

Sétima Arte - De 1979 a 2015: Relembre a trajetória de Mad Max




Mad Max (1979)
Responsável por lançar Mel Gibson ao estrelato mundialmente,
o primeiro filme da franquia Mad Max
mostra um futuro pós-apocalíptico onde um povo,
praticamente sem lei, briga violentamente
por água e gasolina.
Quando uma gangue selvagem ataca
a família do policial Max Rockatansky (Gibson),
ele vira juiz, juri e executor por conta própria.
Aqui, vemos os últimos dias "normais" de um homem
que tinha tudo e acaba caindo em um abismo de loucura.
Assim, o "louco" e "enfurecido" (duas palavras que traduzem
a expressão "mad" para o português) Max se transforma
em um anti-herói em busca de vingança e de esquecimento.

Mad Max 2 - A Caçada Continua (1981)
Considerado o melhor filme da franquia, Mad Max 2

continua a jornada de Max Rockatansky (Gibson) por vingança.
Após deixar de lado sua vida de policial,
ele se tornou um guerreiro solitário e destemido,
vagando pelo deserto em seu carro e brigando
com quem cruzasse o seu caminho.
Porém, Mad Max recupera um pouco da sua humanidade
e resolve ajudar uma comunidade de sobreviventes
que vivem em uma refinaria a defenderem a si mesmos
e seu estoque de combustível contra uma bárbara gangue
de motoqueiros que querem roubar a gasolina,
o bem mais precioso deste futuro apocalíptico.

Mad Max Além da Cúpula do Trovão (1985)

O terceiro filme da franquia tem uma importante adição
no elenco: a cantora Tina Turner, que além de atuar no longa, interpretou a canção We Don't Need Another Hero,
indicada ao Globo de Ouro, para a trilha sonora.
Na trama, Max (Gibson) está vivendo em uma cidade desértica
que sobreviveu após a destruição da civilização.
Com regras primitivas e mortais, Bartertown, como é chamada,
é governada por Tia Entity (Turner).
Após participar de uma luta e ter se recusado a matar seu oponente, o guerreiro é banido para o deserto.
Ele é salvo por um grupo de crianças selvagens
que o consideram um messias que os levará para uma nova terra.

Mad Max: Estrada da Fúria (2015)
O novo filme, estrelado por Tom Hardy

no papel de Max Rockatansky, se passará anos depois
do guerreiro perder sua família.
Dirigido por George Miller, que comandou também
os três filmes anteriores da série,
o longa será mais insano e frenético do que todos,
explorando mais ação do que diálogos.
Max, um guerreiro solitário e atormentado por seu passado
vaga sozinho por um mundo desolado, querendo restaurar a ordem.
Ele se vê obrigado a unir forças com a enigmática
Imperator Furiosa (Charlize Theron) e um grupo de meninas,
que acreditam que é preciso cruzar o deserto
e voltar para sua terra natal a fim de sobreviver.
Eles acabam na mira do tirano
Immortan Joe (Hugh Keays-Byrne).
Vale a pena conferir!

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São José dos Campos, São Paulo, Brazil
"Se não vives para servir, não serves para viver."