segunda-feira, 8 de julho de 2019

Cena Independente - Vanguard




Vanguart é uma banda de folk rock formada no ano de 2002 em Cuiabá, Mato Grosso, Brasil pelo vocalista e violonista Helio Flanders.
Fazendo um rock autoral e de refinado gosto musical,a Vanguart conseguiu em curto espaço de tempo chamar a atenção de diversos setores da mídia especializada em música com seus shows contagiantes, onde a performance da banda ao vivo seria o ponto-crucial para se entender a proposta do grupo e perceber a força contida em suas canções.
“(…) De Cuiabá (MT), o excelente Vanguart vem causando assombro por onde quer que passe. O vocalista Hélio Flanders, tem tudo para entrar na linhagem dos grandes cantores de rock. Na dele, pequeno e tímido, Flanders explode no palco.
No CD, expõe um vocal atormentado (entre português, inglês e espanhol) que lembra Thom Yorke e Rufus Wainwright,
e não esconde a nobre influência de Bob Dylan.
Ouvir Vanguart é embarcar numa viagem ao universo mítico da contracultura e dos beatniks dos anos 60.
É um percurso que começa no clima de cidades interioranas empoeiradas em direção às luzes da cidade grande.
Bandas sem vergonha de ser românticas e até meio épicas, como o Vanguart, andavam em falta no cenário brasileiro. Não perca.(…)
” Bruno Yutaka Saito – Folhateen(10/09/2007)
“(…) Não é exagero assisti-los e lembrar de alguns momentos de Bob Dylan no histórico show do Royal Albert Hall em 1966.
Dylan, Beatles e Velvet Underground são influências da banda.
Exagero, sim, é o que toca o guitarrista David Dafré e o que canta o vocalista Hélio Flanders com o porte despretensioso e a idade que têm.
"Eles tocam bem" é o elogio mais óbvio e quase lugar comum.
(…) Tanto o Ludovic quanto o Vanguart têm de ser ouvidas e vistas por mais gente.
Guardadas as devidas proporções, assim como Bob Dylan não cabia apenas nos gélidos clubes do Greenwich Village,
o underground não basta para o Ludovic e para o Vanguart.
É só uma questão de tempo.” Alexandre Xavier – site Terra Magazine
Integrantes

Helio Flanders - vocal e violão
Reginaldo Lincoln - baixo
David Dafré - guitarra
Fernanda Kostchak - violinista
Loco Sosa - bateria

Vanguart - You're a Big Girl Now

Vanguart - I'll Keep It With Mine

Vanguart - It's All Over Now, Baby Blue

Vanguart - Don't Think Twice It's All Right

Vanguart - Tangled Up In Blue

Vanguart - Eu Sei Onde Você Está (Ao Vivo)

Vanguart - Olha Pra Mim (Clipe Oficial)

Vanguart - Depressa (Ao Vivo)

Vanguart - Todas as Cores (Videoclipe Oficial)

Morre o cantor e compositor João Gilberto aos 88 anos

O cantor e compositor João Gilberto, um dos criadores da bossa nova, morreu neste sábado, 6, segundo uma postagem de seu filho João Marcelo nas redes sociais. A causa da morte ainda não foi confirmada pela família. "Meu pai morreu. Sua luta foi nobre, ele tentou manter a dignidade à luz da perda da independência. Agradeço minha família por estar aqui por ele", escreveu o filho do cantor.
João Gilberto era o próprio violão. Calado para o mundo, ruidoso consigo mesmo, percutia as ideias em sua caixa de ressonância de forma que só quem estivesse próximo o escutasse.
Na vida em monastério que adotou por anos, seguia invisível e em total silêncio, abrindo a porta de seu apartamento apenas para poucos, como a filha Bebel Gilberto, a ex-namorada Claudia Faissol e sua filha com ela, Lulu.
João não estava pronto para se tornar um gigante.
Nunca entendeu bem o que era isso. Menino de Juazeiro da Bahia, nadou nas águas do São Francisco e beijou garotas da vizinha Petrolina como se fosse normal. E era, até o dia em que avistou um caminhão vindo por uma estrada que cruzada sua cidade.
Ao amigo que o acompanhava, disse como se recitasse uma oração: “Veja lá aquele caminhão, que maravilha.
As árvores estão acariciando sua cabeça.” Árvores, pássaros, chuva, tudo parecia mais importante a seus olhos e ouvidos do que os próprios homens.
Mas a história estava em suas mãos. Filho do comerciante Juveniano Domingos de Oliveira e da católica Martinha do Prado Pereira de Oliveira, a Patu, João viveu em terras juazeirenses
até 1942, aos 11 anos, quando seguiu para estudar em Aracaju. Juazeiro ainda o teria de volta quatro anos depois, quando o violão que o pai lhe deu começou a ganhar as primeiras carícias.
A Rádio Nacional lhe trazia o mundo e João flutuava ao som de Orlando Silva, Dorival Caymmi, Chet Baker e Carmen Miranda.
O primeiro grupo, Enamorados do Ritmo, veio logo, e Juazeiro ficou pequena.
A cidade que o recebeu na sequência teria sério papel na formação de seu caráter artístico. Aos 18 anos, em Salvador, já trabalhava com carteira assinada na Rádio Sociedade da Bahia, em Salvador.
Não havia ainda desenhado o formato voz e violão,
mas seguia os mandamentos de Orlando Silva tentando imitá-lo, por mais que o moderno já fossem Dick Farney e Lúcio Alves.
O grupo vocal Garotos da Lua o chamou e lá se foi, ainda sem a obrigação com o violão, gravar dois discos em 78 rotações.
O Rio de Janeiro fervia na segunda metade dos anos 50, e foi para lá que João seguiu, aos 26 anos, em 1957. Sem muitos recursos, seguia a trilha de quem queria ser alguém com um violão debaixo do braço. Cantou para quem poderia fazer a diferença,
como o cantor Tito Madi, mas teve mais sorte ao cair nas graças do produtor e também violonista Roberto Menescal.
O violão de João virava a vedete. Bim Bom, uma das primeiras que apresentou aos círculos de artistas no Rio, já trazia o caminhão com a carroceria cheia. A levada uniforme deslocando acentos fortes para lugares incomuns, a harmonia abrindo picadas onde ainda ninguém havia passado, a mão que fazia acordes fazendo também percussão. E a voz. A voz de João deixava as tentativas da impostação e partia para o que fazia o trompetista Chet Baker quando cantava.
Volume baixo e notas de longa duração, limpas, sem vibrato. João, depois de acreditar no violão,
passava a ter fé no fio da própria voz.
E, então, fez-se a Bossa Nova. Era julho de 1958 quando Elizete Cardoso aparecer com o disco Canção do Amor Demais, com músicas de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.
Ao violão em duas das faixas, Chega de Saudade e Outra Vez,
João Gilberto.
E era só a ponta da cabeça de um baiano que se revelaria por inteiro um mês depois. Em agosto, João, já uma aposta de Tom Jobim, Dorival Caymmi e Aloysio de Oliveira, grava seu próprio 78 rotações com Chega de Saudade e Bim Bom, gravado pela Odeon.
Se acabasse aqui, a missão de João já estaria completa.
O que ele fez foi pouco e simplesmente tudo.
Criou um violão brasileiro e, sobre ele, ajudou a fundar um gênero. Seguiu na formatação de sua proposta com o seguinte 78, em 1959, que trazia Desafinado, de Tom e Newton Mendonça,
e Hô-bá-lá-lá, música de sua autoria.
E ainda traria seu LP Chega de Saudade, definindo-se como um acontecimento. “Em pouquíssimo tempo, (João) influenciou toda uma geração de arranjadores, guitarristas, músicos e cantores”, escreveu Tom na contracapa do disco. 


João Gilberto teve a carreira amplamente reconhecida também no exterior.
Vencedor do prêmio Grammy, ele começou a fazer sucesso em Nova York ainda nos anos 60.
O bruxo de Juazeiro no templo da música americana.
Em 21 de novembro de 1962 um show não tão bem-sucedido mudou a história da música brasileira.
Na plateia do Carnegie Hall, grandes nomes do jazz foram ver de perto João Gilberto e sua então mulher, Astrud Gilberto:
Tom Jobim, Roberto Menescal, Carlos Lyra, Sérgio Mendes.
Mas o teatro estava acostumado a receber shows barulhentos,
com grande volume sonoro.
João Gilberto esperou silêncio total pra começar a cantar "Desafinado".
No dia seguinte, o jornal The New York Times disse que a estratégia de captar os sussurros, espalhando 11 microfones no palco, deixou o som monótono.
Mas a bossa nova ganhou Nova York, como se os moradores de apartamentos minúsculos entendessem quem toca e canta baixinho para não acordar os vizinhos.
Em 1962 o saxofonista Stan Getz tinha lançado a música: “Jazz Samba’.
A gravação só tinha músicos americanos.
Uma adaptação muito fiel de “Samba de uma nota só”, do maestro Tom Jobim.
Em 1963, Getz ganhou um Grammy de melhor intepretação de jazz por “Desafinado”. Depois desse sucesso ele foi direto à fonte e chamou João Gilberto e Tom Jobim pra fazer um disco gravado em apenas dois dias: Getz/Gilberto.
Virou um dos maiores clássicos di jazz. Levou o Grammy de melhor álbum,
desbancando os Beatles, que também concorriam.
A gravação de “Garota de Ipanema”, com vocais de Astrud Gilberto virou um dos hits do ano e virou a canção brasileira mais conhecida no mundo.
O álbum vendeu mais de dois milhões de cópias.
Foi o grande responsável por espalhar a bossa nova pelo mundo.
Principalmente pelos Estados Unidos, Europa e Japão.
Em 2008 João Gilberto voltou ao palco do Carnegie Hall.
Dessa vez sozinho, um banco e um violão.
Dessa vez o New York Times conseguiu medir seu tamanho.
O jornal publicou: Sr. Gilberto toca e canta tão suavemente que um silêncio cai sobre a sala, e o próprio tempo parece prender a respiração.

Séries dahora - Titans


Titans  foi a série escolhida pela Warner Bros para inaugurar o serviço streaming exclusivo da DC Comics!
Apesar de todos os nomes envolvidos na produção da série e do grande investimento por parte da Warner Bros, a série estava sendo alvo de algum ceticismo por parte dos fãs.
Ao longo de onze episódios, o espectador tem a oportunidade de ver um grupo de diferentes personagens se unindo aos poucos, formando um time dinâmico!
Esta não é uma série perfeita, mas é sem dúvida um projeto de qualidade bem acima da média e que vai satisfazer qualquer fã da DC Comics!
Sejamos sinceros, nem todo o projeto baseado em quadrinhos tem que seguir a fórmula Marvel, enchendo a tela de cores,
de piadas e de momentos de pura diversão.
Por vezes é bom encontrarmos uma série ou um filme mais sério, mais negro e até mais violento.
Titans cruza essa linha várias vezes, mostrando personagens com problemas reais e usando a violência de uma forma interessante, não a tornando gratuita.
Essa aproximação à realidade em certos momentos,
contrastam com o lado mais fantástico da série, trazendo assim um excelente equilíbrio à série.
Apesar do elenco ter uma média de idades bastante jovem, nenhum dos atores compromete e entrega interpretações muito bem executadas e convincentes.
A química entre os personagens também é muito boa,
abrindo assim a possibilidade para explorar diferentes tipos de relações e dinâmicas.
Este é um ponto extremamente importante, ainda para mais numa série que está cheia de personagens vindos dos quadrinhos e que tem como foco central um time de heróis com características tão próprias.
Destaque especial para Brenton Thwaites que dá vida ao personagem Dick Grayson.


A trupe dos Titans está de volta para sua segunda temporada,
e a série da DC Comics não poderia estar melhor.
Em seu segundo ano, a atração mostrou uma incrível evolução de trama,trazendo uma abordagem mais violenta e, ao mesmo tempo, mais madura.
Agora, com uma conexão consolidada entre os novos membros da equipe de heróis, Dick Grayson tem uma importante missão junto de Estelar, Ravena, Mutano, entre outros.
O roteiro, além disso, dá oportunidade para outros personagens brilharem como o Superboy Connor Kent, o Super Cão, e claro, Slade Wilson, que mais uma vez se mostra um poderoso personagem da DC Comics.
É dele grande parte das cenas mais emocionantes da temporada, entregando um duelo a altura que a série merece.
Vale a pena conferir!



Séries dahora - Sex Education


A premissa de Sex Education é bem improvável e apresenta a história de Otis, um adolescente, filho de uma terapeuta sexual,
que não consegue se masturbar e está longe de perder a virgindade,
mas que acaba se transformando em ‘terapeuta sexual’ dos seus colegas da escola. Apesar de parecer dubitável, essa trama é muito bem escrita,
muito bem dirigida e o elenco está muito bem em cena, o que confere a série um status de uma comédia muito bem executada.
Sex Education flerta com a necessidade de se desconstruir e desmistificar o ato sexual como algo sujo, secreto ou pecaminoso e, por isso, usa muita descontração e bom humor para abordar o assunto em questão.


Nesta 2ª temporada, alguns assuntos bem sérios
são trazidos à tona, como o assédio sexual, DSTs, relacionamentos, uso de drogas e, em grande destaque, sororidade entre as mulheres.
Aliás, mulheres bem diferentes.
Tudo isso é tratado de forma bem sensível, com uma visão que realmente pode fazer o telespectador repensar seus preconceitos e julgamentos, o que se mostra um grande diferencial na abordagem de temas tão comuns na adolescência.
Vale a pena conferir!


Quem sou eu

Minha foto
São José dos Campos, São Paulo, Brazil
"Se não vives para servir, não serves para viver."