frequentadora do clube dos injustiçados.
Banda de hard rock, formada en 1979 na Flórida, EUA.
É a velha história dos músicos talentosos
que fazem boa música mas não emplacam.
Talvez por não possuírem lindos olhos azuis
ou não usarem visuais ultrajantes, quem sabe?
O Axe começou como outra banda; os músicos tocavam sob o nome de Babyface na década de 70.
Eram Edgar Riley (v), Bobby Barth (g/v), Mike Turpin (b)
e Bob Miles (d).
Após um tempo fazendo shows com o nome de Babyface, descobriram que existia um outro Babyface na América que tinham direitos autorais sobre o nome.
Para não terem problemas resolveram mudar o nome para Axe.
Já era o final dos anos 70, e neste período
eles já estavam recrutando um novo guitarrista,
Mike Osbourne (apesar do nome, não existe nenhum parentesco oficial com Ozzy).
Mike vinha para somar, e a banda passava
a ter dois guitarristas.
Tempos depois, Bob acabou sendo substituído
por Teddy Mueller que tinha uma técnica mais refinada.
O primeiro disco veio em 79 e levou o “criativo” nome de “Axe”.
Este primeiro álbum não trouxe o reconhecimento que a banda merecia.
Poucas pessoas compraram o disco
e não muitas frequentavam os shows.
O segundo sairia um ano depois, novamente pela MCA, que estava acreditando que apesar da banda não ter um frontman carismático e bonitão ou um guitar hero sexy e ousado, poderia aparecer como uma revelação do rock americano.
“Living on the Edge” foi editado e deu um novo ânimo na banda, já que uma revista especializada havia tecido vários elogios ao disco.
Em 81, eles lançariam o último disco com este line-up;
Mike Osbourne morreria em um acidente de carro
na época em que a banda estava começando a colher os frutos do seu árduo trabalho.
O disco “Offering” (81) se saiu muito bem,
em termos de venda e de crítica também.
Só por curiosidade, vale mencionar que este trabalho traz na faixa de abertura uma canção
(“Rock n´roll Party in the Streets”) que lembra muito “Runaway” do Bon Jovi (que seria lançada anos depois).
Após a morte de Mike, a banda congelou por toda a década, para retomar as atividades em 89, com o baterista do UFO Andy Parker.
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