segunda-feira, 8 de julho de 2019

Cena Independente - Vanguard




Vanguart é uma banda de folk rock formada no ano de 2002 em Cuiabá, Mato Grosso, Brasil pelo vocalista e violonista Helio Flanders.
Fazendo um rock autoral e de refinado gosto musical,a Vanguart conseguiu em curto espaço de tempo chamar a atenção de diversos setores da mídia especializada em música com seus shows contagiantes, onde a performance da banda ao vivo seria o ponto-crucial para se entender a proposta do grupo e perceber a força contida em suas canções.
“(…) De Cuiabá (MT), o excelente Vanguart vem causando assombro por onde quer que passe. O vocalista Hélio Flanders, tem tudo para entrar na linhagem dos grandes cantores de rock. Na dele, pequeno e tímido, Flanders explode no palco.
No CD, expõe um vocal atormentado (entre português, inglês e espanhol) que lembra Thom Yorke e Rufus Wainwright,
e não esconde a nobre influência de Bob Dylan.
Ouvir Vanguart é embarcar numa viagem ao universo mítico da contracultura e dos beatniks dos anos 60.
É um percurso que começa no clima de cidades interioranas empoeiradas em direção às luzes da cidade grande.
Bandas sem vergonha de ser românticas e até meio épicas, como o Vanguart, andavam em falta no cenário brasileiro. Não perca.(…)
” Bruno Yutaka Saito – Folhateen(10/09/2007)
“(…) Não é exagero assisti-los e lembrar de alguns momentos de Bob Dylan no histórico show do Royal Albert Hall em 1966.
Dylan, Beatles e Velvet Underground são influências da banda.
Exagero, sim, é o que toca o guitarrista David Dafré e o que canta o vocalista Hélio Flanders com o porte despretensioso e a idade que têm.
"Eles tocam bem" é o elogio mais óbvio e quase lugar comum.
(…) Tanto o Ludovic quanto o Vanguart têm de ser ouvidas e vistas por mais gente.
Guardadas as devidas proporções, assim como Bob Dylan não cabia apenas nos gélidos clubes do Greenwich Village,
o underground não basta para o Ludovic e para o Vanguart.
É só uma questão de tempo.” Alexandre Xavier – site Terra Magazine
Integrantes

Helio Flanders - vocal e violão
Reginaldo Lincoln - baixo
David Dafré - guitarra
Fernanda Kostchak - violinista
Loco Sosa - bateria

Vanguart - You're a Big Girl Now

Vanguart - I'll Keep It With Mine

Vanguart - It's All Over Now, Baby Blue

Vanguart - Don't Think Twice It's All Right

Vanguart - Tangled Up In Blue

Vanguart - Eu Sei Onde Você Está (Ao Vivo)

Vanguart - Olha Pra Mim (Clipe Oficial)

Vanguart - Depressa (Ao Vivo)

Vanguart - Todas as Cores (Videoclipe Oficial)

Morre o cantor e compositor João Gilberto aos 88 anos

O cantor e compositor João Gilberto, um dos criadores da bossa nova, morreu neste sábado, 6, segundo uma postagem de seu filho João Marcelo nas redes sociais. A causa da morte ainda não foi confirmada pela família. "Meu pai morreu. Sua luta foi nobre, ele tentou manter a dignidade à luz da perda da independência. Agradeço minha família por estar aqui por ele", escreveu o filho do cantor.
João Gilberto era o próprio violão. Calado para o mundo, ruidoso consigo mesmo, percutia as ideias em sua caixa de ressonância de forma que só quem estivesse próximo o escutasse.
Na vida em monastério que adotou por anos, seguia invisível e em total silêncio, abrindo a porta de seu apartamento apenas para poucos, como a filha Bebel Gilberto, a ex-namorada Claudia Faissol e sua filha com ela, Lulu.
João não estava pronto para se tornar um gigante.
Nunca entendeu bem o que era isso. Menino de Juazeiro da Bahia, nadou nas águas do São Francisco e beijou garotas da vizinha Petrolina como se fosse normal. E era, até o dia em que avistou um caminhão vindo por uma estrada que cruzada sua cidade.
Ao amigo que o acompanhava, disse como se recitasse uma oração: “Veja lá aquele caminhão, que maravilha.
As árvores estão acariciando sua cabeça.” Árvores, pássaros, chuva, tudo parecia mais importante a seus olhos e ouvidos do que os próprios homens.
Mas a história estava em suas mãos. Filho do comerciante Juveniano Domingos de Oliveira e da católica Martinha do Prado Pereira de Oliveira, a Patu, João viveu em terras juazeirenses
até 1942, aos 11 anos, quando seguiu para estudar em Aracaju. Juazeiro ainda o teria de volta quatro anos depois, quando o violão que o pai lhe deu começou a ganhar as primeiras carícias.
A Rádio Nacional lhe trazia o mundo e João flutuava ao som de Orlando Silva, Dorival Caymmi, Chet Baker e Carmen Miranda.
O primeiro grupo, Enamorados do Ritmo, veio logo, e Juazeiro ficou pequena.
A cidade que o recebeu na sequência teria sério papel na formação de seu caráter artístico. Aos 18 anos, em Salvador, já trabalhava com carteira assinada na Rádio Sociedade da Bahia, em Salvador.
Não havia ainda desenhado o formato voz e violão,
mas seguia os mandamentos de Orlando Silva tentando imitá-lo, por mais que o moderno já fossem Dick Farney e Lúcio Alves.
O grupo vocal Garotos da Lua o chamou e lá se foi, ainda sem a obrigação com o violão, gravar dois discos em 78 rotações.
O Rio de Janeiro fervia na segunda metade dos anos 50, e foi para lá que João seguiu, aos 26 anos, em 1957. Sem muitos recursos, seguia a trilha de quem queria ser alguém com um violão debaixo do braço. Cantou para quem poderia fazer a diferença,
como o cantor Tito Madi, mas teve mais sorte ao cair nas graças do produtor e também violonista Roberto Menescal.
O violão de João virava a vedete. Bim Bom, uma das primeiras que apresentou aos círculos de artistas no Rio, já trazia o caminhão com a carroceria cheia. A levada uniforme deslocando acentos fortes para lugares incomuns, a harmonia abrindo picadas onde ainda ninguém havia passado, a mão que fazia acordes fazendo também percussão. E a voz. A voz de João deixava as tentativas da impostação e partia para o que fazia o trompetista Chet Baker quando cantava.
Volume baixo e notas de longa duração, limpas, sem vibrato. João, depois de acreditar no violão,
passava a ter fé no fio da própria voz.
E, então, fez-se a Bossa Nova. Era julho de 1958 quando Elizete Cardoso aparecer com o disco Canção do Amor Demais, com músicas de Tom Jobim e Vinicius de Moraes.
Ao violão em duas das faixas, Chega de Saudade e Outra Vez,
João Gilberto.
E era só a ponta da cabeça de um baiano que se revelaria por inteiro um mês depois. Em agosto, João, já uma aposta de Tom Jobim, Dorival Caymmi e Aloysio de Oliveira, grava seu próprio 78 rotações com Chega de Saudade e Bim Bom, gravado pela Odeon.
Se acabasse aqui, a missão de João já estaria completa.
O que ele fez foi pouco e simplesmente tudo.
Criou um violão brasileiro e, sobre ele, ajudou a fundar um gênero. Seguiu na formatação de sua proposta com o seguinte 78, em 1959, que trazia Desafinado, de Tom e Newton Mendonça,
e Hô-bá-lá-lá, música de sua autoria.
E ainda traria seu LP Chega de Saudade, definindo-se como um acontecimento. “Em pouquíssimo tempo, (João) influenciou toda uma geração de arranjadores, guitarristas, músicos e cantores”, escreveu Tom na contracapa do disco. 


João Gilberto teve a carreira amplamente reconhecida também no exterior.
Vencedor do prêmio Grammy, ele começou a fazer sucesso em Nova York ainda nos anos 60.
O bruxo de Juazeiro no templo da música americana.
Em 21 de novembro de 1962 um show não tão bem-sucedido mudou a história da música brasileira.
Na plateia do Carnegie Hall, grandes nomes do jazz foram ver de perto João Gilberto e sua então mulher, Astrud Gilberto:
Tom Jobim, Roberto Menescal, Carlos Lyra, Sérgio Mendes.
Mas o teatro estava acostumado a receber shows barulhentos,
com grande volume sonoro.
João Gilberto esperou silêncio total pra começar a cantar "Desafinado".
No dia seguinte, o jornal The New York Times disse que a estratégia de captar os sussurros, espalhando 11 microfones no palco, deixou o som monótono.
Mas a bossa nova ganhou Nova York, como se os moradores de apartamentos minúsculos entendessem quem toca e canta baixinho para não acordar os vizinhos.
Em 1962 o saxofonista Stan Getz tinha lançado a música: “Jazz Samba’.
A gravação só tinha músicos americanos.
Uma adaptação muito fiel de “Samba de uma nota só”, do maestro Tom Jobim.
Em 1963, Getz ganhou um Grammy de melhor intepretação de jazz por “Desafinado”. Depois desse sucesso ele foi direto à fonte e chamou João Gilberto e Tom Jobim pra fazer um disco gravado em apenas dois dias: Getz/Gilberto.
Virou um dos maiores clássicos di jazz. Levou o Grammy de melhor álbum,
desbancando os Beatles, que também concorriam.
A gravação de “Garota de Ipanema”, com vocais de Astrud Gilberto virou um dos hits do ano e virou a canção brasileira mais conhecida no mundo.
O álbum vendeu mais de dois milhões de cópias.
Foi o grande responsável por espalhar a bossa nova pelo mundo.
Principalmente pelos Estados Unidos, Europa e Japão.
Em 2008 João Gilberto voltou ao palco do Carnegie Hall.
Dessa vez sozinho, um banco e um violão.
Dessa vez o New York Times conseguiu medir seu tamanho.
O jornal publicou: Sr. Gilberto toca e canta tão suavemente que um silêncio cai sobre a sala, e o próprio tempo parece prender a respiração.

Séries dahora - Titans


Titans  foi a série escolhida pela Warner Bros para inaugurar o serviço streaming exclusivo da DC Comics!
Apesar de todos os nomes envolvidos na produção da série e do grande investimento por parte da Warner Bros, a série estava sendo alvo de algum ceticismo por parte dos fãs.
Ao longo de onze episódios, o espectador tem a oportunidade de ver um grupo de diferentes personagens se unindo aos poucos, formando um time dinâmico!
Esta não é uma série perfeita, mas é sem dúvida um projeto de qualidade bem acima da média e que vai satisfazer qualquer fã da DC Comics!
Sejamos sinceros, nem todo o projeto baseado em quadrinhos tem que seguir a fórmula Marvel, enchendo a tela de cores,
de piadas e de momentos de pura diversão.
Por vezes é bom encontrarmos uma série ou um filme mais sério, mais negro e até mais violento.
Titans cruza essa linha várias vezes, mostrando personagens com problemas reais e usando a violência de uma forma interessante, não a tornando gratuita.
Essa aproximação à realidade em certos momentos,
contrastam com o lado mais fantástico da série, trazendo assim um excelente equilíbrio à série.
Apesar do elenco ter uma média de idades bastante jovem, nenhum dos atores compromete e entrega interpretações muito bem executadas e convincentes.
A química entre os personagens também é muito boa,
abrindo assim a possibilidade para explorar diferentes tipos de relações e dinâmicas.
Este é um ponto extremamente importante, ainda para mais numa série que está cheia de personagens vindos dos quadrinhos e que tem como foco central um time de heróis com características tão próprias.
Destaque especial para Brenton Thwaites que dá vida ao personagem Dick Grayson.


A trupe dos Titans está de volta para sua segunda temporada,
e a série da DC Comics não poderia estar melhor.
Em seu segundo ano, a atração mostrou uma incrível evolução de trama,trazendo uma abordagem mais violenta e, ao mesmo tempo, mais madura.
Agora, com uma conexão consolidada entre os novos membros da equipe de heróis, Dick Grayson tem uma importante missão junto de Estelar, Ravena, Mutano, entre outros.
O roteiro, além disso, dá oportunidade para outros personagens brilharem como o Superboy Connor Kent, o Super Cão, e claro, Slade Wilson, que mais uma vez se mostra um poderoso personagem da DC Comics.
É dele grande parte das cenas mais emocionantes da temporada, entregando um duelo a altura que a série merece.
Vale a pena conferir!



Séries dahora - Sex Education


A premissa de Sex Education é bem improvável e apresenta a história de Otis, um adolescente, filho de uma terapeuta sexual,
que não consegue se masturbar e está longe de perder a virgindade,
mas que acaba se transformando em ‘terapeuta sexual’ dos seus colegas da escola. Apesar de parecer dubitável, essa trama é muito bem escrita,
muito bem dirigida e o elenco está muito bem em cena, o que confere a série um status de uma comédia muito bem executada.
Sex Education flerta com a necessidade de se desconstruir e desmistificar o ato sexual como algo sujo, secreto ou pecaminoso e, por isso, usa muita descontração e bom humor para abordar o assunto em questão.


Nesta 2ª temporada, alguns assuntos bem sérios
são trazidos à tona, como o assédio sexual, DSTs, relacionamentos, uso de drogas e, em grande destaque, sororidade entre as mulheres.
Aliás, mulheres bem diferentes.
Tudo isso é tratado de forma bem sensível, com uma visão que realmente pode fazer o telespectador repensar seus preconceitos e julgamentos, o que se mostra um grande diferencial na abordagem de temas tão comuns na adolescência.
Vale a pena conferir!


quinta-feira, 25 de abril de 2019

ATRAVESSANDO UM CÂNCER ...


Ondas grandes demais

Desafios sempre foram bem-vindos na vida de Roberta Borsari, apaixonada por esportes de aventura, ela passou os últimos 15 anos praticando atividades como canoagem, surfe,
caiaque polo, caiaque slalom, kayaksurf, canoa havaiana... 
Além da longa lista de modalidades, a atleta acumula uma porção de medalhas e títulos internacionais e nacionais, como o de tricampeã brasileira de rafting.
Mas seu maior desafio surgiu inesperadamente, e fora do esporte.
Em setembro de 2016, a designer gráfica recebeu o diagnóstico positivo para um câncer de mama agressivo e em estágio dois.
O baque foi grande para Roberta e para as pessoas próximas:
como alguém tão saudável, sem qualquer histórico familiar, poderia ter um tumor?
Além de buscar respostas para essa pergunta, Roberta reuniu forças para encarar o problema e seguir em frente. "Comecei uma longa trajetória para entender a doença, li muito sobre o assunto e busquei tratamentos além da quimioterapia e radioterapia, 
como terapias dentro da medicina ayurveda e meditação."

Doença pode atingir qualquer mulher

Ao pensarmos em câncer, a genética e a falta de um estilo de vida saudável logo vêm à mente como maiores culpados pelo problema. Realmente, obesidade, sedentarismo, má alimentação, tabagismo e consumo excessivo de álcool estão entre os principais fatores de risco para muitos tipos de tumores.
Porém, evitar esses hábitos ruins não é garantia de estar livre da doença.
"Quando estão fora do grupo de risco, algumas pacientes têm a falsa sensação de que estão protegidas contra o câncer de mama. Mas o maior perigo é simplesmente ser mulher",
alerta Fabiana Baroni Makdissi, cirurgiã oncológica e diretora do Centro de Referência da Mama do A.C.Camargo Cancer Center. De acordo com a American Cancer Society,
a doença é até 100 vezes mais comum em mulheres do que em homens.
Isso porque pessoas do sexo feminino têm mais tempo de exposição hormonal, consequentemente desenvolvendo um maior volume de tecido mamário.
Quanto mais velha for a mulher, maior tempo de exposição hormonal.
Mas não é só por isso que a idade é, também, um fator de risco importante.
"O câncer surge a partir de uma mutação genética.
Quanto mais tempo se vive, maior a possibilidade de o DNA da célula passar a receber instruções erradas", explica Felipe Ades, oncologista do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz.
Como quanto mais cedo o tumor é detectado, maior a chance de sucesso do tratamento,
é muito importante que as mulheres consultem o ginecologista ao menos uma vez por ano para investigar se há alterações nas mamas.
Além disso, o Inca (Instituto Nacional do Câncer) recomenda a realização anual da mamografia a partir dos 50 anos de idade, porém, mulheres que fazem parte do grupo de risco moderado ou elevado às vezes devem iniciar a rotina de exames bem antes,
conforme orientação do especialista.

Mente e corpo fortes para vencer o câncer

O tratamento de Roberta foi parecido com o de muitas mulheres que enfrentam a mesma situação: cinco meses de quimioterapia forte e uma cirurgia para retirada de quadrante da mama e linfonodo da axila; depois, mais 30 sessões de radioterapia.
Para ela, a recuperação tinha que ser a melhor possível, já que seus planos de atleta e aventureira nunca saíram de sua mente.
"Quis buscar todas as opções que existiam e pedi para o médico caprichar na cirurgia,
porque, além de viver, eu ainda queria remar", contou a atleta.
Para combater o problema de maneira ainda mais efetiva,
ela buscou a medicina ayurveda, técnica indiana milenar que visa restabelecer
o bem-estar emocional e físico.
"Além das estratégias mentais, como os princípios da meditação usados para fortalecer a mente e combater a indisposição dos pacientes, recomendamos mudanças nutricionais, adicionando alimentos com poder antioxidante e melhorando a capacidade digestiva e absorção dos nutrientes por meio de escolhas naturais", explica Ricardo Balsimelli, médico ayuverda da Clínica Soha.
Roberta acredita que a ayurveda a auxiliou a não sentir tanto os efeitos colaterais
da quimioterapia e radioterapia.
"Aprendi a escolher alimentos que ajudam a fortalecer minha imunidade,
o que contribui para tornar meu corpo mais resistente no período do tratamento
com medicamentos e radiação.
Assim, passei de forma mais tranquila por esse momento", conta a atleta,
que leva os ensinamentos da técnica indiana até hoje.
Segundo os médicos, uma alimentação saudável realmente tende a favorecer a recuperação de qualquer doença.
Mas é importante ressaltar que tratamentos alternativos nunca podem substituir o tratamento "convencional".
Eles servem apenas como apoio para fortalecer o corpo e a mente,
contribuindo para que o paciente encare melhor a quimioterapia, a radioterapia e a cirurgia,
por exemplo.
Tratamentos não medicamentosos: o que especialistas recomendam e Roberta adotou:

Meditação
Lidar com a doença pode gerar frustração, estresse e ansiedade,
problemas que a meditação é famosa por combater.
A técnica ainda auxilia na autoaceitação e no autoconhecimento.

Pensamento positivo
"Apesar de não ter comprovação científica, na prática, sabemos que manter a fé,
mesmo que seja apenas concentrada em se livrar da doença, ajuda muito", comenta,Fabiana Baroni Makdissi, cirurgiã oncológica e diretora do Centro de Referência da Mama do A.C.Camargo Cancer Center.

Alimentação saudável
Uma dieta rica em frutas, verduras e legumes e sem alimentos industrializados melhora a resistência do corpo para o tratamento, deixando o organismo mais forte para aguentar, por exemplo, as sessões de quimioterapia.

Prática de atividades físicas
Realizar exercícios aumenta a resistência e a disposição física, além de estimular a produção de endorfina e outras substâncias que trazem bem-estar.
O treino deve ser recomendado de acordo com cada quadro.

A aventura pelas águas continua

Em março de 2017, Roberta finalizou o tratamento e, para comemorar, decidiu fazer o que mais gosta: embarcar em uma nova aventura.
"A primeira coisa que fiz foi comprar uma passagem e ir ao Tahiti.
Ainda nem estava 100% com a minha energia vital, mas sabia que precisava desse tempo para mim", conta. Com a ajuda de fisioterapia e cuidados que toma até hoje, como uso de certos medicamentos e drenagem no braço pela falta do linfonodo, Roberta voltou a remar.
Após alguns meses, a atleta retomou o projeto SUP Travessias, no qual percorre ilhas em sua prancha de stand up paddle (SUP), para registrar imagens de natureza, cultura e história dos lugares.
Fernando de Noronha, Ilha de Páscoa, Sri Lanka, Maldivas e Galápagos são alguns dos destinos já explorados pela atleta.
"O projeto me levou a lugares surpreendentes e me trouxe experiências incríveis, nunca é só esporte, é também sobre conhecer culturas riquíssimas.
Continuarei remando, porque desbravar ondas desconhecidas e mergulhar em jardins de corais é algo que sempre fará meu coração vibrar", conta, sorrindo.

Roberta Borsari - SUPtravessias Maldivas 2012

domingo, 21 de abril de 2019

MULHERES INSPIRADORAS

Entre os 200 pesquisadores responsáveis pela descoberta, um nome chama a atenção: o de Katie Bouman.
A cientista, de 29 anos, foi quem liderou a criação de um algoritmo que permitiu aos demais estudiosos capturarem a imagem do buraco negro pela primeira vez.
Para conseguir armazenar a imagem,
que reservaram um total de 5 petabytes de informação,
que equivalem a 5 milênios de músicas MP3 tocando
ou selfies tiradas por 40 mil pessoas ao longo de toda a vida,
foi preciso uma "pilha de discos rígidos de dados de imagem",
manuseada por Katie, que os abraçou para essa foto, no mínimo, icônica:
O MIT (Massachusetts Institute of Technology), uma das instituições de tecnologia mais respeitas do mundo, comparou a criação de Katie à pesquisa que permitiu aos astronautas pousarem na lua, colocando sua imagem ao lado da cientista da computação do MIT Margaret Hamilton, que recebeu o crédito por ter escrito o código de software crucial que permitiu à Nasa tornar possível uma missão à Lua.
Para contornar este desafio, o algoritmo de Bouman não depende de um único telescópio. Em vez disso, reúne dados de radiotelescópios em todo o mundo.
Os estudos feitos pela jovem começaram em 2016,
quando começou a liderar o desenvolvimento do algoritmo.
Katie conquistou o bacharelado em engenharia elétrica pela Universidade de Michigan em 2011, o mestrado em engenharia elétrica e ciência da computação pelo MIT em 2013 e doutorado na mesma área e mesma instituição em 2017.
Atualmente, Katie Bouman está lecionando no Caltech (California Institute of Technology), em Pasadena.
Seu foco de pesquisa é "projetar sistemas que integram fortemente algoritmo e design de sensor, tornando possível observar fenômenos anteriormente difíceis ou impossíveis de medir com abordagens tradicionais".

O homem pisou na Lua graças a ela!
O "grande passo para a humanidade" que representou a chegada do homem à Lua foi possível por causa de uma mulher,
a matemática Margaret Hamilton.
Ela foi líder da equipe que criou o programa de voo responsável
pelo voo Apollo 11, em 1969, que levou os astronautas
Neil Armstrong e Buzz Aldrin até o satélite da Terra.
Formada em Matemática e pós-graduada em Meteoreologia,
Margaret entrou no MIT (Massachussetts Institute of Technology) aos 24 anos. Em 1968, em meio à corrida espacial americana, se tornou diretora de desenvolvimento de software da Nasa no programa Apollo.
Um ano depois, a missão Apollo 11 foi lançada.
Prestes a pousar na Lua, a nave deu pane: estava desperdiçando energia com um radar, o que deixou o sistema sobrecarregado.
Mas, graças aos cálculos de Margaret, hoje com 82 anos,
o sistema voltou ao prumo automaticamente, pois conseguia definir as prioridades em cada momento do voo.
A missão foi um sucesso.

Katherine Johnson, a "computadora" humana!
A história de Katherine Johnson ficou conhecida por meio do filme
"Estrelas Além do Tempo", de 2017. Atualmente com 100 anos, ela foi contratada pela Nasa em 1953 para fazer os cálculos matemáticos que garantiriam o sucesso dos voos e das missões.
E era tudo à mão, já que naquela época ainda não existiam computadores. Quando os primeiros PCs apareceram, Katherine se sobressaiu e foi alocada no setor que lidaria com a nova tecnologia.
Ela é outro nome por trás dos cálculos da missão Apollo 11,
que levou o homem à Lua.

A mãe do telescópio Hubble!
O telescópio Hubble, há 29 anos no espaço, captou imagens fundamentais para que a Nasa chegasse a algumas de suas maiores descobertas, como a de que o Universo está em constante expansão. Um dos principais nomes ligados ao Hubble
é o de Nancy Roman, ex-astrônoma chefe da Nasa,
onde trabalhou de 1959 a 1979.
Embora o telescópio tenha sido lançado em 1990,
quando Nacy já havia se aposentado do cargo na agência espacial, a própria Nasa a reconheceu como criadora do projeto e a chamou de "mãe do Hubble".
A cientista também liderou diversos projetos, lançamentos de satélites e observatórios astronômicos em órbita.
Ela esteve a frente da primeira missão bem-sucedida da Nasa,
em 1962, quando foi lançado um aparelho para medir
a radiação eletromagnética do Sol.
Nancy morreu em dezembro de 2018, aos 93 anos.

Excluída do Nobel, descobriu corpo celeste até então nunca visto!
A descoberta feita pela física Jocelyn Bell Burnell em 1967 foi agraciada com um Nobel em 1974. Mas ela foi excluída da premiação: os nomes condecorados foram de seus colegas de pesquisa, ambos homens.
No experimento, Jocelyn foi a primeira dos três a identificar um pulsar, uma estrela de nêutrons advindos de explosões de astros no espaço.
Na verdade, foi ela que enxergou os primeiros quatro pulsares a partir de análises de dados fornecidos pelo telescópio utilizado na pesquisa.
O devido reconhecimento só veio em novembro de 2018,
aos 75 anos, quando recebeu o Prêmio Breakthrough Especial de Física Fundamental, considerado o mais lucrativo da ciência atualmente.
E doou os R$ 12 milhões para fundos de bolsas de estudos voltados para mulheres e minorias étnicas.
A escolha pelo nome de Jocelyn foi justificada porque sua descoberta
"foi uma das maiores surpresas da história da astronomia,
transformando as estrelas de nêutrons da ficção científica em realidade".

No espaço por mais tempo do que qualquer outro astronauta americano!
Veterana em diversas missões espaciais, Peggy A. Whitson é a pessoa dos Estados Unidos que passou mais tempo no espaço.
No total, foram 665 dias, completados ao longo de duas missões de seis meses cada e outros 377 dias viajando pelo espaço em outros projetos.
Por causa desse feito, os colegas da Nasa a chamam de
"ninja espacial". Formada em bioquímica, Peggy, hoje com 59 anos,
tentou entrar na agência espacial americana por dez anos até ser aceita, em 1989.
Foi a primeira mulher a comandar uma estação espacial, em 2008.

A caçadora de cometas!
Carolyn Shoemaker se tornou astrônoma em 1980, aos 51 anos, quando entrou para o Instituto de Tecnologia da California.
É conhecida por ser a pessoa que, sozinha, mais descobriu cometas: foram 32, além de mais de 800 asteroides.
Ela também foi responsável pela descoberta do cometa
Shoemaker-Levy 9, em 1993,
ao lado do marido, Eugene Shoemaker, e do cientista David Levy.
Esse cometa se colidiu com Júpiter em 1994.
Saber da sua existência possibilitou que, pela primeira vez, uma colisão entre corpos celestes no sistema solar fosse observada por meio de telescópios.
Atualmente, tem 89 anos e se aposentou das observações espaciais.

segunda-feira, 15 de abril de 2019

Séries dahora - Jack Ryan


A menos que você esteja hoje em seus 50, 60 anos e tenha acompanhado de perto as principais estreias do cinema nos anos 90 ou tenha lido best-sellers de espionagem, é capaz que você nunca tenha ouvido falar em Jack Ryan. E não é para menos: o analista da CIA criado pelo escritor Tom Clancy jamais alcançou a fama de James Bond ou de seu conterrâneo Jason Bourne - mas deveria.

Em resumo: Jack Ryan é um ex-militar da marinha que é forçado a se aposentar após um acidente. Após interromper uma tentativa de assassinato a um membro da Família Real britânica, Jack passa a trabalhar na CIA, onde se destaca durante a Guerra Fria e torna-se, posteriormente, diretor da agência. Sua jornada termina na Casa Branca, quando é eleito (acredite) Presidente dos Estados Unidos.
Ao todo, o personagem aparece em nove romances (fora os spin-offs),
escritos entre 1984 e 2000.
São eles: "Jogos Patrióticos", "Coelho Vermelho",
"A Caçada ao Outubro Vermelho",
"O Cardeal do Kremlin","Perigo Real e Imediato",
"A Soma de Todos os Medos", "Dívida de Honra","Ordens do Executivo"
e "O Urso e o Dragão".

Dessa série, quatro livros foram adaptados para o cinema:
"A Caçada ao Outubro Vermelho", com Alec Baldwin;
"Jogos Patrióticos" e "Perigo Real e Imediato", com Harrison Ford;
e "A Soma de Todos os Medos", com Ben Affleck. 

Além destes, o original "Operação Sombra - Jack Ryan", com Chris Pine (Star Trek), foi responsável por nos apresentar um agente mais moderno e proativo, que  precisa atuar em um mundo onde pessoas como
Edward Snowden e Julian Assange são considerados tão ameaçadores quanto terroristas. 

E, em agosto de 2018, estreará com exclusividade na Amazon Prime Video a série "Tom Clancy´s Jack Ryan",
com o ator John Krasinski (The Office) assumindo o personagem-título.
Porém, apesar de ter cinco filmes no currículo e uma série a caminho,
por que Jack Ryan é tão desconhecido para a maioria?
A resposta é simples: ao contrário dos filmes de James Bond ou de Jason Bourne,
as histórias de Jack Ryan não são focadas no personagem em si, mas em tramas políticas bem boladas e inteligentes - Tom Clancy sempre descreveu com riqueza de detalhes operações militares, estratégias políticas e afins -, onde Ryan, apesar de ser o personagem central,
era apenas jogado no meio da ação quase que por acaso.

Além disso, em todos as adaptações das série literária, o personagem Jack Ryan era quase sempre ofuscado pelo ator que o interpretava:
Alec Baldwin, Harrison Ford, Ben Affleck, Chris Pine - todos no auge de suas carreiras à época. Ao contrário do que acontece com Bond, por exemplo, cujos atores que o interpretaram eram quase sempre desconhecidos antes de estrelarem os filmes.
Mas, afinal, o que faz de Jack Ryan um dos melhores (senão o melhor) espião da ficção já criado, superando até mesmo os já citados e cultuados Bond e Bourne?
Com certeza não são os carrões, as belas mulheres a tiracolo,
os gadgets com tecnologia de ponta ou os vilões megalomaníacos, pode apostar. 

Não, leitor, o que faz de Jack Ryan digno de nosso respeito e admiração é que ele, assim como eu ou você, é apenas um cara comum tentando fazer seu trabalho, sem golpes de caratê, dispositivos escondidos ou preocupado com a próxima mulher que irá levar para a cama.
Não há glamour algum em sua história.

Ele é o mais próximo que temos de um agente secreto real, com todas as suas falhas, medos, inseguranças, dúvidas, dificuldades no casamento, na paternidade e que não conta com habilidades sobre-humanas em suas missões, apenas sua inteligência e instintos de sobrevivência.

Em outras palavras, o personagem nem é assim tão interessante do ponto de vista dos grandes blockbusters, mas representa um herói mais "real" do que qualquer outro que já tenhamos visto nas telonas e nas telinhas, um em que podemos nos inspirar e cujos feitos até podemos alcançar. 

Acredito que todos temos um pouco de Jack Ryan dentro de nós.

Jack Ryan (John Krasinski) é um analista promissor da CIA que segue um padrão de comunicações terroristas que leva á descoberta de uma estratégia intrincada que tem como meta a destruição global.Jack Ryan (John Krasinski) é um analista promissor da CIA que segue um padrão de comunicações terroristas que leva á descoberta de uma estratégia intrincada que tem como meta a destruição global.
Vale a pena conferir!



Séries dahora - Riverdale


Riverdale traz uma abordagem subversiva de Archie (KJ Apa), Betty (Lili Reinhart), Veronica (Camila Mendes), Jughead Jones (Cole Sprouse), Josie (Ashleigh Murray) e seus amigos, explorando o surrealismo de uma pequena cidade e seus curiosos habitantes.
A história começa quando a cidade se recupera de uma trágica perda, o que leva Archie a pensar mais seriamente a respeito de seu futuro. Com isto, ele embarca em uma jornada em busca de realizar o seu sonho de tornar um grande músico; mas cumprir essa missão não será nada fácil, enquanto Archie ainda precisa lidar com sua agitada vida amorosa, dividido entre Betty e Veronica.

UMA PRECIOSA SÉRIE, ACREDITE!

A história da série é baseada nos quadrinhos de A Turma do Archie mas com um estilo bem mais misterioso
e sombrio. Riverdale é o 5º quadrinho adaptado por Greg Berlanti.
O mesmo responsável por ArrowThe FlashLegends of Tomorrow e Supergirl.
A série se passa nos dias atuais, explorando a cidade pequena que dá nome à história.
Os quadrinhos da Turma do Archie foram criados por Vic Bloom e Bob Montana e são publicados desde 1941.
A história narra a história de ArchieBettyVeronicaReggieMoleza e outros alunos da Riverdale High School.
Os quadrinhos também deram vida à dois clássicos da TV: Sabrina (aprendiz de feiticeira) e Josie e As Gatinhas.
Nas décadas de 1960 e 1970 era comum que os desenhos animados tivessem origem nas histórias em quadrinhos.
E não foi diferente com A turma do Archie.
A animação estreou na televisão americana em setembro de 1968 e teve 17 episódios.
Com boas vozes nas músicas, era de se esperar que o desenho fizesse sucesso.
A repercussão foi tão grande que a música Sugar, Sugar chegou às paradas de sucesso, em 1969.

Vale a pena conferir!










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