Os times, os destaques e as previsões: o guia da temporada 2017 da NFL

Se Ben Roethlisberger, Le'Veon Bell e Antonio Brown

se mantiverem saudáveis  e Bell longe de suspensão durante toda a temporada, 

não há adversário para o Pittsburgh Steelers na AFC Norte.

Com um dos mais fortes ataques de toda a liga e,

somado a uma defesa reforçada por Joe Haden,

os Steelers podem mais uma vez sonhar até com

Super Bowl.

Os desafiantes são os Ravens, mas a distância ainda é grande.

Mesmo com Joe Flacco 100%, a briga da franquia é por uma vaga no mas será necessário demonstrar uma consistência que não veio no último ano.Os Bengals devem ficar mais um ano longe da pós-temporada, apesar do bom reforço que Mixon dá ao jogo corrido, que já era bom. Enquanto isso, os Browns são um time muito melhor do que o dos últimos anos, mas isso não deve significar mais do que quatro vitórias.

É uma divisão equilibrada, com pelo menos três times brigando pelo título.

O ligeiro favoritismo inicial dos Titans se dá por que, em 2016, o time tinha defesa e ataque com problemas.
Marcus Mariota amadureceu,
DeMarco Murray mostrou seu potencial, e Eric Decker reforça o corpo de WR's, sem contar que a defesa melhorou.
E o ligeiro favoritismo do time do Tennessee também se dá pelas dúvidas quanto seus rivais na AFC Sul.
Andrew Luck não dá pinta de que vai jogar na
Semana 1 e até algumas rodadas além disso,
além da terrível linha ofensiva e defesa, e os Colts podem ter sérios problemas.
O Houston Texans é inseguro na posição de QB. Tom Savage pode começar o ano como titular, mas DeShaun Watson estará na sua sombra. Apesar de uma forte defesa, e o Jacksonville Jaguars... bem, são os Jaguars. 
De qualquer forma, a briga na divisão promete.

Não é provável que alguém consiga impedir os Patriots
de conquistarem seu 9º título seguido na divisão.
Mesmo sem Julian Edelman, contundido, Tom Brady
tem poder de fogo suficiente para, aos 40 anos,
ter mais uma temporada vitoriosa.
O maior problema dos Patriots deve ser pressionando o quarterback adversário, já que não substituiu Rob Ninkovich, aposentado, à altura.

Já os Dolphins, depois de irem ao playoffs no último ano, perderam Ryan Tannehill. Jay Cutler conhece bem Adam Gase, mas ainda levanta dúvidas por sua história.
Mesmo assim, briga por uma vaga de wildcard.
Já Bills e Jets passam por processos de reconstrução. Depois de deixarem alguns dos melhores jogadores saírem, a briga de ambos será por boa colocação no Draft.

Uma das divisões mais abertas da NFL.
Apesar de o Oakland Raiders ser o favorito,
Kansas City Chiefs, San Diego Chargers e Denver Broncos começam disputando as vagas de wildcard.
Dos três, qualquer um pode ser a segunda força.
Oakland, porém, não ganha a AFC Oeste desde 2002,
quando foi ao Super Bowl pela última vez.
O time da baía da Califórnia manteve a base de sucesso
(12-4 em 2016) do ano anterior e conta 

com Derek Carr saudável e a volta de Marshawn Lynch.
Mas como Lynch vai voltar?
Um ano parado pode ter feito bem ao seu corpo.
Nos Chiefs, mais um ano para Cairo Santos,
que já se consolidou como um kicker confiável mesmo com uma lesão que está atrapalhando a pré-temporada.
Acabou sendo contratado pelo Chicago Bears.
Campeão há 2 anos, os Broncos são inconstantes demais no ataque para confiar, enquanto os Chargers se adaptam
a Los Angeles.

Depois de um começo errático em 2016, Aaron Rodgers engrenou e levou os Packers até a final da NFC.
Se começar da mesma forma que terminou o ano passado, ninguém será melhor que o Green Bay na divisão,
apesar de a defesa ainda não ser das melhores.
Aos 33 anos de idade, o quarterback
Aaron Rodgers, do Green Bay Packers,
é um dos principais jogadores da NFL.

Ele sofreu uma fratura na clavícula do ombro direito, 

o braço que usa para seus lançamentos,

e deve perder o restante da temporada,

de acordo com o comunicado da franquia.

O adversário que fica mais próximo é o Minnesota Vikings.
Sem Bridgewater, o quarterback será Sam Bradford
mais uma vez, e isso não é ruim.
O ponto forte do time,

contudo, deve ser mesmo a defesa.
Os Lions, que foram para os playoffs na última temporada, seguem extremamente dependentes de Matt Stafford,
agora o mais bem pago da liga.
Já os Bears precisam, em primeiro lugar,
decidirem entre Glennon e Trubisky.
Feito isso, dá para apostar que o talento de Jordan Howard, somado a alguns ajustes na defesa,  seja suficiente para mandar o rival de Detroit para o fundo da tabela da divisão.

A NFC

 

Sul é mais uma divisão que ainda está bem aberta neste início de temporada. Mesmo assim, aquele que parece ser o melhor time, o Atlanta Falcons, tem que lutar contra um tabu histórico. Dos últimos 17 perdedores de Super Bowl, oito não foram aos playoffs no ano seguinte, enquanto o último perdedor da final a voltar no ano seguinte foi o Buffalo Bills, em 1994.

A maior ameaça aos Falcons pode ser os Bucs.

Tampa tem um time jovem e talentoso e que adicionou DeSean Jackson ao ataque e ainda contará com o retorno de Doug Martin suspenso por 3 jogos. Depois de um 2016 trágico, os Panthers tentam retornar ao protagonismo e têm potencial para isso.Os Saints parecem estar um passo atrás de todo mundo. Mas ver Drew Brees e Adrian Peterson, se ficar saudável, em campo será uma atração à parte.

Há dois anos a NFC Leste era uma das mais fracas da liga.

Hoje, é uma das que desperta mais atenção, e é difícil de se prever.

Desde 2004 não há uma repetição de seu campeão, e isso fica ainda mais fácil de ocorrer com a suspensão de Ezekiel Elliott, desfalcando os Cowboys por seis semanas.

Os Giants venceram os rivais de Dallas duas vezes em 2016, e chegam ainda mais fortes para a nova temporada.

Se era difícil marcar Odell Beckham Jr.,a missão é ainda mais complicada com a aquisição de Brandon Marshall.

Além disso, a secundária seguirá dando pesadelo aos rivais.

Já Redskins e Eagles farão outra briga apertada, mas com objetivos menos nobres.

É improvável que um deles vá aos playoffs,
então a disputa é apenas pela honra de não ser o lanterna.

Se não for tão instável, Cousins pode superar Wentz.

O Seattle Seahawks tem várias deficiências,

mas é o claro favorito para vencer a divisão novamente.

Seattle conta com a mesma fórmula de anos anteriores para vencer:

defesa forte, um bom Russell Wilson e uma fraca linha ofensiva.

Outro problema é o jogo corrido, já que ninguém sabe quem será o RB titular.

Eddie Lacy ou Thomas Rawls? Talvez nenhum dos dois.

Os Cardinals têm possivelmente o melhor running back da NFL 

em David Johnson.

Mas Carson Palmer e Larry Fitzgerald estão mais velhos,
mas ainda assim o Arizona briga por uma vaga nos playoffs.

O Los Angeles Rams tenta evoluir depois de um 2016 com diversos problemas no ataque,
em especial nos passes de Jared Goff e linha ofensiva.

Todd Gurley tenta se recuperar de um 2016 ruim.

Nos Niners, a expectativa é melhorar, já que pior do que o
2-14 do ano passado é difícil.

Campeã de Wimbledon - 1998 morre aos 49 anos em decorrência de um câncer.

Jana Novotna com o título de Wimbledon em 1998

Campeã do torneio de simples de Wimbledon
em 1998, a tenista tcheca Jana Novotna
morreu nesta segunda-feira, aos 49 anos,
em decorrência de um câncer.
Em comunicado, a WTA disse que Novotna
"morreu pacificamente,
cercada por sua família". 
Jana Novotna se destacou no circuito
da WTA na década de 1990
e chegou a ocupar
o número dois do ranking, em 1997.
Além do título de Wimbledon em simples,
a tenista conquistou
12 edições de Grand Slam em duplas,
sendo quatro na grama londrina,
três no Aberto da Austrália e no US Open
e duas em Roland Garros.
Novotna ainda teve um ótimo retrospecto
em Jogos Olímpicos,
com duas pratas conquistadas
nas duplas em Seul-1988 e Atlanta-1996
e um bronze também nos Estados Unidos.
Ao todo, ela conquistou
24 torneios de simples na WTA
e 76 em duplas,
tendo chegado à liderança do ranking
nesta modalidade.
Com a Checoslováquia conquistou
a Copa da Federação em 1988.
"Jana foi uma inspiração
dentro e fora das quadras
para quem teve a oportunidade
de conhecê-la",
disse o presidente-executivo da WTA,
Steve Simon.
"Sua estrela sempre brilhará
na história da WTA.
Nossas condolências e nossos pensamentos
estão com a família de Jana", completou.
Antes do título de 1998 em simples,
Novotna já tinha sido vice na grama londrina
em 1993 e 1997, quando perdeu de Steffi Graf
e Martina Hingis, respectivamente,
assim como também aconteceu
no Aberto da Austrália, frente a
Monica Seles, em 1991.
Em sua carreira, a tcheca
alcançou o auge em duplas
e duplas mistas, categorias
nas quais conquistou
16 torneios do Grand Slam.
Desde 2005, Novotna faz parte
do International Tennis Hall of Fame,
de Rhode Island, nos Estados Unidos.
Em uma das suas últimas entrevistas,
Novotna ressaltou há dois anos,
quase uma década e meia depois da aposentadoria,
que amava profundamente o tênis.
"O tênis me deu absolutamente tudo
e depois destes anos segue me preenchendo",
comentou a jogadora tcheca,
que baseou seu jogo em um agressivo
saque-e-voleio,
um estilo atualmente em desuso.

Repercussão

A notícia da morte de de Jana Novotna
causou grande comoção no mundo do tênis.
Sua amiga Martina Novratilova,
que nasceu República Tcheca
e é considerada uma das maiores
tenistas da história,
deixou uma mensagem emotiva
em seu Twitter.
“O mundo do tênis está tão triste
com a passagem de Jana Novotna ... 
Estou devastada e sem palavras
- Jana era uma verdadeira amiga
e uma mulher incrível..”

"Uma triste perda para o mundo do tênis,
mas uma perda devastadora para nós
que compartilhamos uma profunda
amizade com ela.
Uma mulher de integridade e honra.
RIP Jana", afirmou a americana Chris Evert.
thanks !!!👍R.I.P. Jana...

Único brasileiro na NFL, Cairo Santos é contratado pelo Chicago Bears.

Dispensado pelo Kansas City Chiefs

no fim de setembro,

o kicker brasileiro Cairo Santos,

de 26 anos, é o novo reforço

do Chicago Bears para a atual temporada regular da NFL.

Único brasileiro a atuar no futebol americano profissional, Santos disputou

três temporadas pelos Chiefs,

mas teve o contrato rescindido por causa

de uma lesão na virilha.

No Bears, ele irá substituir

o kicker Connor Barth, que errou um chute

de 46 jardas nos segundos finais

da derrota por 27 a 24 para o Detroit Lions,

no último domingo - se convertesse,

levaria o duelo para a prorrogação.

Cairo Santos assinou vínculo até o fim

da temporada regular.

Como os Bears não têm mais chances

de chegar aos playoffs, o brasileiro

estará disponível para atuar nas últimas

seis partidas da equipe no campeonato.

Ele não saiu por causa da lesão, saiu sim

por redução de custos para o ano que vem...

excelente kicker , ganhou duas partidas

para Kansas ano passado...

Nosso ítalo-brasileiro

Franco Morbidelli termina em terceiro
que garantiu o título da Moto GP2.
Nascido em Roma, mas descendente de brasileira (a mãe dele é nascida em Recife),
ele foi beneficiado pela ausência do suíço
Thomas Luthi, seu rival na briga pelo título que não pôde correr o GP da Malásia
por conta de uma queda
no treino classificatório.
Ele está na quarta temporada completa
na Moto2
e é formado pela Academia VR46,
do Valentino Rossi.
No ano que vem, estará na MotoGP,
guiando pela equipe EG 0,0 Marc VDS.
Seu principal rival na atual temporada,
o suíço Thomas Luthi, vai ser seu companheiro
de equipe no ano que vem.
Morbidelli teve sua vida marcada em grande parte pela morte de seu pai
que se suicidou em 2013,
que vendeu tudo na sua cidade natal
para se mudar para Pesaro
para que o filho pudesse treinar
com Valentino Rossi e também com o falecido
Marco Simoncelli, cujos pais eram amigos.
Pupilo e fã de Valentino Rossi,
Franco Morbidelli treina há nove anos
na VR46 Racing Academy,
escola de formação de futuros pilotos mantida pelo multicampeão
em sua fazenda na Itália.
“Estar com Rossi é uma sensação muito boa.
Ele é uma pessoa que tem uma energia e uma alegria contagiantes”, elogiou o fã que,
no próximo ano, disputará com o ídolo
as curvas da MotoGP.