sexta-feira, 17 de novembro de 2017

Imortais do Futebol - PREBEN ELKJAER - O cavalo doido dinamarquês!


Preben Elkjaer Larsen,
o atacante dinamarquês, encantou o mundo
no fim dos anos 70 e anos 80
com seus atributos futebolísticos
incomuns para aquelas bandas
da Escandinávia.
Jogador polivante, jogava em qualquer posição
no ataque, seja ponta,
segundo atacante, meia-atacante
ou centroavante, sem perder a qualidade
de seu futebol, mas foi como centroavante que se destacou nos times e seleção.

Com seus dribles mágicos e desconcertantes,

físico privilegiado, alto (1.82), ambidestro,
forte como um tanque de guerra,
e com uma velocidade de um superesportivo europeu foi, sem dúvida nenhuma,
em seu tempo, um dos maiores atacantes
do mundo.
Se não bastasse todo seu carisma futebolístico,
era um jogador irreverente
e cheio de atitudes controversas
dentro e fora de campo.
Fumante inveterado, boêmio e extremamente irreverente dentro de campo e conjugado
ao seu ímpeto ofensivo recebeu o carinhoso apelido de "Cavalo Doido".
As multidões o amava por isso.
Seus treinadores não.
Em uma ocasião, anos antes,
o técnico alemão Hennes Weisweiller informou a Elkjær que ele sabia que o jogador tinha visitado uma casa noturna
na companhia de uma garrafa de uísque
e uma senhora.
Elkjaer respondeu que era tudo mentira.
Tinha sido uma garrafa de vodka e duas senhoras.
Elkjaer (se pronuncia "Eucaer")

é considerado como o maior atacante (centroavante) dinamarquês
de todos os tempos..
Iniciou sua carreira no Vanlose, em 1976.
Logo no final daquele ano
se transferiu ao Colônia.
Após duas temporadas no futebol alemão, defendeu com muito sucesso,
o Lokeren, da Bélgica, com muito gols,
assinalou 98 gols em 190 partidas.

Mas há um lugar onde ninguém esquecerá desse craque de bola, que é a cidade

italiana de Verona.
Foi lá onde o Cavalo Doido obteve a maior conquista de sua carreira.
Em 1985, não foram os grandes Milan e Inter,
ou a Juventus de Platini,
ou a Roma de Falcão, ou a Udinese de Zico
ou o Napoli de Maradona, mas foi o modesto
Hellas Verona do novato dinamarquês Elkjaer
e do lateral panzer alemão
Hans-Pter Briegel que conquistou
aquele inédito escudetto.
E, claro, em seu país até hoje é reputado como um dos maiores do futebol dinamarquês junto com
M. Laudrup e Alen Simonsen.
A seleção dinamarquesa
nunca tinha sequer se classificado
para um torneio importante.
Com Elkjaer no comando do time,
junto com uma grande geração,
a Dinamarca surpreendeu o mundo
com performances espetaculares,
tanto no Euro 84 e na Copa de 1986.

Fazendo um trio infernal

com Simonsen e M. Laudrup,
a seleção da Dinamarca
recebeu o apelido de Dinamáquina,
a sensação da Copa do Mundo do México
em 1986, que após uma brilhante participação
na primeira fase,
foi melancolicamente eliminada pela Espanha
nas oitavas de final pelo placar de 5 a 1,
mas Elkjaer havia deixado sua impressão
sobre o mundo.
No México 1986, ele marcou um hat-trick
no 6 a 1 contra o Uruguai
de Francescoli e Ruben Paz,
e foi eleito o terceiro melhor
jogador do torneio. 
[​IMG]

Mesmo com a eliminação,

Elkjær foi o segundo colocado
no Ballon d'Or de 1985
e eleito o melhor jogador dinamarquês pela Associação Dinamarquesa de Futebol
no mesmo ano.
E em 1986 restou por ficar
em terceiro lugar na Ballon d'Or.

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