quarta-feira, 25 de outubro de 2017

Doce Vampiro

Na Sombra de Uma Árvore

Eu amo você

Velho Camarada

Abre Coração


Mil e Uma Noites de Amor


Clube da Esquina

Coração selvagem


A Paz

Superstar






Chão de Giz




Metamorfose Ambulante




Galho Seco




As derrotas do até então imbatível "Iron Man" Mike Tyson




















































Em 11 de fevereiro de 1990, em Tóquio, no Japão, a derrota do então campeão foi a maior zebra de todos os tempos no boxe

O norte-americano James Buster Douglas
entrou no ringue do Tokio Dome, no Japão,
diante de 40 mil pessoas, endividado,
recentemente divorciado,
poucos dias após ter visto a mãe morrer
e com a missão de enfrentar o compatriota Mike Tyson,
o campeão unificado dos pesos pesados,
invicto e com 37 vitórias, das quais 34 por nocaute.
Douglas, então com 29 anos, era apontado como
a maior zebra do boxe em todos os tempos.
As bolsas de apostas apontavam 42 por 1 a favor do campeão.
Seu cartel não era assustador: 29 vitórias
quatro derrotas e um empate.
E vinha de vitórias sem emoção sobre
Trevor Berbick e Oliver McCall.
"Entrei para lutar com uma confiança muito grande.
Minha mãe, em seu leito de morte, me incentivou",
diz Douglas, que hoje tem uma academia
em Columbus, Ohio, onde nasceu.
Com um jogo de pernas impressionantemente rápido
e um jab de direita espetacular,
Douglas conseguiu manter Tyson
a distância desde os primeiros segundos de luta.
O campeão não apresentava a mesma mobilidade
e velocidade nos punhos que devastaram Tyrell Biggs,
Tony Tubbs e Larry Holmes.
Três semanas antes, durante uma sessão de sparring,
Tyson chegou a ir à lona após um direto de Greg Page,
um ex-campeão que foi levado para o Japão
para ajudar nos treinos.
A queda foi tratada por Don King
e pela equipe de Tyson como um acidente,
mas, na verdade, mostrava como o Iron Man
não havia se preparado direito para aquele duelo.
Sua cabeça estava voltada para a superluta
contra Evander Holyfield.
Tyson respondia a mais perguntas sobre
Holyfield do que de Douglas.
"Não queria ter entrado no ringue aquele dia",
reconhece o maior fenômeno da nobre arte
depois de Muhammad Ali.
"Eu sabia que a minha única chance
era golpear o tempo todo.
Não podia deixar Tyson tomar a iniciativa.
Ao mesmo tempo, não podia ficar parado diante dele.
E foi o que fiz durante a luta toda", afirma Douglas.
John Johnson, mistura de técnico e empresário de Douglas,
fez coro ao seu pupilo.
"Muitos lutadores entravam no ringue
derrotados para enfrentar Tyson.
Não deixei que Douglas se intimidasse.
Falei para ele buscar o ataque o tempo todo.
E isso surpreendeu Tyson."
No quinto round, o domínio da luta era todo de Douglas.
"Muitos diziam que Tyson
não tinha preparo físico naquele dia.
Mas se ele não tivesse preparado não teria aguentado
todo aquele castigo", analisa o azarão.
O olho esquerdo de Tyson ficou muito inchado.
Seu córner, liderado pelo inexperiente Aaron Snowell,
não sabia o que fazer diante daquele problema inesperado.
No oitavo assalto, quando todos aguardavam o nocaute
de Tyson, o campeão acertou um uppercut de direita
que derrubou Douglas.
O juiz Octavio Mehran fez a contagem até nove
e quando a luta recomeçou o gongo salvou o desafiante.
Don King e a equipe de Tyson disseram
que o tempo atingiu os 12 segundos,
superando os dez regulamentares.
"Eu sabia que ainda poderia seguir na luta"
relembra Douglas, que voltou recuperado
para o nono assalto.
Tyson foi espancado.
No décimo round, após uma sequência de cinco jabs,
Douglas acertou um espetacular upper,
seguido de esquerda, direita e esquerda.
Tyson caiu pela primeira vez na carreira e, inconscientemente,
tentou colocar sem sucesso
o protetor bucal.
O mundo tinha um novo campeão mundial.
Mas o reinado só iria durar oito meses.
Frente a Holyfield, em agosto de 1990,
Douglas recebeu a maior bolsa do boxe até então:
US$ 24 milhões.
Mas, fora de forma, foi uma presa fácil.
Caiu no terceiro assalto.
Quase morreu em 1994, quando chegou a pesar 180 quilos
e entrou em coma diabético.
"Hoje levo uma vida tranquila.
Tranquilo como quando enfrentei Tyson",
diverte-se o ex-campeão mundial dos pesos pesados.
Finalmente

Porém, o campeão mais novo da história
do boxe mundial bateu sua Ferrari
e não pode se preparar para o duelo.
Meses mais tarde, o ex-campeão foi preso
acusado de violentar uma das candidatas
a Miss América de 1991.

9 de novembro de 1996
 O primeiro duelo entre os pesos pesados americanos
Mike Tyson e Evander Holyfield parou o mundo.
No auge da popularidade do boxe, o cassino MGM Grand Garden Arena, em Las Vegas, recebeu lotação máxima para o tão aguardado confronto. 

De um lado, Tyson, atual campeão mundial da Associação

e do Conselho Mundial de Boxe,
com 30 anos e apenas quatro combates feitos
após cumprir três anos de prisão por estupro.
Do outro, Holyfield, aos 34 anos e considerado
maior nome da história da categoria cruzador. 
No auge da forma de ambos atletas,
o que se viu foi um equilibrado duelo de quase 40 minutos ditado pelo estilo caçador de Tyson
e pela calma e estratégia de Holyfield que,
após conter o ímpeto do rival
nos assaltos iniciais e miná-lo fisicamente com jabs
e psicologicamente com clinchs e cabeçadas,
explodiu nos últimos rounds. 
Com rápida sequência de diretos e cruzados
no início do 11º, o “The Warrior”obrigou o juiz
a interromper a disputa e decretar
a segunda derrota na carreira de Mike Tyson.



Veio então a revanche.
Sete meses depois, lá estava os dois se estudando novamente.
O combate seguia equilibrado quando Tyson começou a se irritar
com eventual cabeçada de Holyfield, ignorada pelo árbitro.
Desequilibrado, o desafiante mordeu a orelha do campeão,
que começou a pular de dor no ringue.
Uma imagem que correu o mundo.
A luta foi reiniciada, e não é que Tyson novamente
atacou a orelha esquerda do adversário?
Imediatamente o juiz Mills Lane desclassificou o pugilista bad boy.


Cartel

"Iron Man" Mike Tyson

50 vitórias sendo 44 ko - 6 derrotas sendo 2 sem resultado

Um pouco da história

Em 1981, com 15 anos, tornou-se campeão juvenil de boxe
dos Estados Unidos da América para, no ano seguinte alcançar o título mundial do mesmo escalão etário.
Em 1983 zangou-se com Atlas e voltou a trabalhar
com Cus D'Amato 
e foi sob a orientação deste, que em 1985,
deu-se a sua passagem para o boxe profissional.
Logo no primeiro ano ganhou os 15 combates
em que participou, 11 deles por K.O.
(knock-out) no primeiro round.
Em 1986 um mês depois de Cus D'Amato falecer,
Tyson impôs-se definitivamente como campeão
e ficou conhecido em todo o mundo.
A mais importante das 13 vitórias do ano aconteceu
a 22 de novembro quando,
ao derrotar Trevor Berbick, conquistou o
título mundial de pesos pesados
do Conselho Mundial de Boxe (WBC).
Com 20 anos, foi o mais jovem pugilista
a alcançar esse feito.
No ano seguinte, conquistou também os títulos mundiais
da Federação Internacional de Boxe
e da Associação Mundial de Boxe
e em 1988 venceu três combates
contra pugilistas de renome.
Todos por K.O. antes do quarto assalto.
Ainda em 1988 casou com a atriz e modelo
Robin Givens que, no ano posterior, pediu o divórcio.
Em um programa de televisão, alegou que Tyson era,
em suas palavras, maníaco-depressivo.
Estes problemas afetaram a carreira do pugilista,
que só combateu por duas vezes em 1989,
embora tenha vencido os dois desafios.
O mau momento ficou confirmado em 1990 quando,
a 11 de Fevereiro, foi batido no Japão por Buster Douglas
com o K.O. ao décimo assalto,
perdendo os seus três títulos mundiais.
Em 1990 e 1991 venceu os quatro combates em que participou e, entretanto, desafiou para um combate
o novo campeão mundial Evander Holyfield,
também norte-americano.
Em Julho de 1991 fez parte do júri do concurso Miss América,
mas acabou acusado de violação
por uma das participantes.
Enquanto aguardava o julgamento continuou a treinar,
mas lesionou-se e teve de adiar o combate com Holyfield.
Em Março de 1992 Mike Tyson foi condenado
a seis anos de prisão, mas devido ao bom comportamento
só cumpriu metade da pena.
Saiu da prisão em Março de 1995 e cinco meses
depois voltou a combater, exatamente no dia 19 de agosto de 1995 no MGM Grand Garden,
para derrotar um desconhecido pugilista irlandês
Peter McNeeley, auto-apelidado de O Furacão Irlandês
aos 89 segundos do primeiro assalto.
Pela vitória Tyson recebeu 25 milhões de dólares,
e McNeeley levou 700 mil dólares.

Fabulous Four


https://www.youtube.com/watch?v=qs3jHrBpLaM&t=344s


À medida que você estuda o filme,
não vai demorar muito para reconhecer o talento
de elite desses lutadores do Hall of Fame.
Hagler, Hearns, Duran e Leonard foram todos altamente qualificados e tremendamente condicionados.
Em seu auge, cada um desses boxeadores
poderia competir em qualquer época,
passado ou presente.
No entanto, enquanto os aficionados ao boxe
sabem que isso é verdade,
há jovens fãs que foram enganados
para acreditar que os lutadores do passado
foram treinados com métodos antiquados.
São esses indivíduos que precisam olhar para trás
no tempo para estudar os grandes.
Ao contrário do que alguns acreditam,
boxers de mais de 30 anos estavam tão condicionados
quanto qualquer lutador hoje.
Portanto, embora a ciência e a tecnologia
tenham evoluído nos últimos trinta e cinco anos,
deve ficar claro que os boxeadores na maioria
não o fizeram.
Os métodos que se mostraram eficazes durante a era
Fabulous Four permaneceram tão eficazes hoje .
Quanto ao que esses métodos implicaram,
os lutadores do passado passaram mais tempo no boxe.
Eles não se distraíram com a interminável lista
de exercícios complementares que se tornaram
tão comuns hoje.
Em vez disso, a maior parte do tempo
e da energia foram para o boxe.
O trabalho mais difícil sempre aconteceu
na academia de boxe.
Tudo o resto era secundário.
Pensamentos finais
Independentemente do que é inventado
nos próximos anos,
nunca haverá uma maneira melhor de se tornar um boxeador melhor do que ligando as luvas.
Os boxeadores aprendem fazendo,
então nunca se afaste muito do esporte em si.
Como já disse inúmeras vezes,
o treinamento mais importante
para um boxeador ocorre com as luvas.
Shadow boxing, bag work, mitt work e sparring
nunca sairão do estilo.
Essas atividades simplistas sempre serão efetivas
para o desenvolvimento de habilidades e resistência.
Ninguém jamais superará o básico.
Quanto mais cedo os jovens lutadores descobrirem
melhor eles serão.
Hagler, Hearns, Duran e Leonard provam esse fato
além de qualquer dúvida razoável.

Cartel dos lutadores

"Marvelous" Marvin Hagler

62 vitórias sendo 52ko - 3 empates - 2 derrotas

"Sugar" Ray Leonard

36 vitórias sendo 25ko - 1 empate - 3 derrotas

Thomas Hearns "The Hitman"

61 vitórias sendo 48ko - 1 empate - 5 derrotas

Roberto "manos de piedra" Duran

103 vitórias sendo 70ko - 16 derrotas

Gênio do marketing de luta, destemido nos ringues, Macho Camacho deixará saudade.

Um dos mais controversos, carismáticos e talentosos boxeadores de todos os tempos alcança um fim trágico.
O portorriquenho Héctor “Macho” Camacho foi vítima de um ataque, quando recebeu um tiro no rosto em Bayamón, sua cidade natal, perto de San Juan, capital de Porto Rico.
O ex-lutador foi internado em estado gravíssimo no Centro Medico Trauma Center.
estava no banco do carona de um carro no momento do ataque.
Adrian Mojica Moreno, o motorista, um amigo de infância do lutador, morreu na hora, também vítima de tiros.
O projétil que vitimou Camacho entrou pelo queixo, atravessou a cabeça e se alojou no ombro do ex-pugilista.
Os médicos que cuidavam de Héctor chegaram a ter esperanças na recuperação do ex-atleta depois que ele apresentou atividade cerebral intermitente.
Porém, um ataque cardíaco pôs fim às esperanças.
Na manhã de quinta-feira, 22 de novembro de 2012, dia de Ação de Graças, o médico Ernesto Torres declarou a morte cerebral do ídolo.
Em fevereiro do ano passado, Camacho já sofrera outro atentado a tiros.
Vítima de uma tentativa de assalto ao seu carro, o ex-lutador tentou arrancar e levou três tiros.
“Estou vivo por milagre”, disse Camacho à época.




A morte de Héctor Luis Camacho acontece numa época que o boxe profissional sofre com a falta de ídolos carismáticos.
“Macho” foi um dos grandes neste aspecto.
O camarada, que possuía um dos apelidos mais bacanas da história do esporte, ostentava ainda um engraçado rabinho “pega-rapaz” na testa.
O cabelo era parte do ornamento de Macho Camacho.
Normalmente ele entrava no ringue fantasiado, além de ter sido um dos precursores das bermudas de cores espalhafatosas e cheias de franjas – ou mullets, como queiram.
Até com uma espécie de saiote o sujeito já lutou.
E ele ainda sabia provocar os adversários e seus fãs.
Apesar de todo o lado caricato, não pense você que Camacho era apenas uma versão “anos 90” de Tom Lawlor ou Jason Miller, lutadores mais engraçados do que talentosos.
Macho Camacho era bom.
Muito bom.
Em mais de 30 anos de carreira, fez 88 lutas e só perdeu seis, quatro para monstros sagrados do esporte em seus auges e duas já depois dos 40 anos.
Héctor era conhecido pelo estilo destemido nos ringues.
Dono de ótimo jogo de pernas, atacava os adversários sempre com muita pressão e os atingia com marretas em forma de punhos.
Seja dentro ou fora do ringue, não há até hoje um lutador que tenha entendido tão bem os conceitos de marketing de luta e que tenha sido um vendedor tão bom de seus combates.
Para azar dele, o auge de sua carreira aconteceu na era pré-pay-per-view.
Vivesse nos tempos de vendas de pacotes de luta e Camacho teria morrido multimilionário.
Don King, controverso e importante promotor de boxe:
“Quando eu tinha uma luta, ele só perguntava onde e quando.Ele adorava lutar, era totalmente destemido. Quanto maior a luta, mais ele amava o desafio.”
A lista de oponentes da carreira de Camacho é um verdadeiro passeio ao Hall da Fama do Boxe. Poucos podem se orgulhar de ter enfrentado gente do naipe de Sugar Ray Leonard(nocauteado em 1997), Roberto “Manos de Piedra” Durán (derrotado duas vezes por pontos), Julio César Chávez (que lhe tomou o cinturão dos superpenas), Felix “Tito” Trinidad, “Golden Boy” Oscar de la Hoya (ambos o venceram na disputa do cinturão dos meio-médios), Vinny Pazienza, além do saudoso Edwin “El Chapo” Rosario, considerado um dos maiores pegadores da história pela Ring Magazine.
Camacho encerrou as carreiras de Leonard e Durán.
De La Hoya penou para vencê-lo numa época em que vinha de vitórias maiúsculas sobre Chávez e Pernell Whitaker, dois dos maiores de todos os tempos.
O próprio Chávez fez a melhor atuação de sua estelar carreira exatamente contra Camacho – e não o nocauteou.
“Tito” Trinidad o enfrentou já depois do seu (de Camacho) auge.
Mesmo com 19 nocautes em 22 lutas nas costas, Tito, dono de um dos mais perfeitos ganchos de esquerda da história, também não o nocauteou.
Para se ter uma ideia da dimensão do que representou Héctor Macho Camacho, podemos lembrar que ele era o melhor amigo que o mexicano Chávez fez no mundo do boxe.
Detalhe: México e Porto Rico estão para o boxe assim como Brasil e Argentina para o futebol, Nova Zelândia e Austrália para o rúgbi e França e Inglaterra para a vida.
Oscar de la Hoya:
“Ele era muito difícil de ser atingido porque tinha um grande jogo de pernas, ótima movimentação e era muito rápido. Aprendi muito lutando com ele. Ele me fez ter paciência. O nocaute nem sempre vem. Ele me ensinou a importância de encaixar corretamente meus socos. Cresci muito como lutador depois que o enfrentei.”
Camacho deixa um legado de quatro títulos mundiais conquistados como superpena, leve e superleve pelo Conselho Mundial de Boxe e Organização Mundial de Boxe. Ele foi o primeiro homem a vencer lutas em sete categorias de peso diferentes. Ele se aposentou em 2010, aos 48 anos, com cartel profissional de 79 vitórias (38 por nocaute),
6 derrotas (jamais foi nocauteado) e três empates.

Nem tudo eram flores na vida de Macho Camacho

O lado controverso de Macho Camacho apareceu também inúmeras vezes.
Ele foi preso em 2005 acusado de assaltar uma joalheria no estado americano do Mississipi estando com posse de ecstasy.
Héctor foi sentenciado a sete anos de cadeia, mas um juiz posteriormente alterou a pena para um ano.
No começo deste ano, Camacho respondeu processo de abuso infantil contra seu filho mais novo, acusado de tê-lo erguido pelo pescoço, arremessado-o ao chão e pisado no menino.
Ele pagou multa de 5 mil dólares e foi liberado.
Delitos menores como bater num carro de uma mulher e fugir, arrumar confusão num shopping depois de perder o bilhete do estacionamento e brigar numa loja de computadores sob efeito de álcool fazem parte da biografia de Macho Camacho.
Na cena do crime que resultou em sua morte, a polícia de San Juan encontrou nove papelotes de cocaína no bolso de Mokica Moreno e um décimo aberto, do lado do motorista, dentro do carro.

terça-feira, 24 de outubro de 2017

Wrestling



Se há duas décadas o jiu-jítsu dominava o mundo da luta,
hoje quem tem este papel é o wrestling.


O ano era 1993.
No mês de novembro, Royce Gracie chocava o planeta e apresentava aos fãs de luta o jiu-jítsu, uma arte marcial que possibilitava um lutador pequeno e magro vencer adversários muito mais fortes em combates de vale tudo.
Com a criação do UFC, a família Gracie provava ao mundo da luta que, isoladamente, o jiu-jítsu era a arte marcial mais eficiente.
O tempo passou, academias de jiu-jítsu abriram ao redor do mundo, o vale tudo virou MMA e a hegemonia brasileira foi lentamente acabando.
Se em 2012 o Brasil possuía quatro campeões no UFC, atualmente temos apenas dois
(Amanda Nunes, campeã peso galo,
e Cris Cyborg, peso pena ).
Se há duas décadas o jiu-jítsu dominava
o mundo da luta, hoje quem tem este papel
é o wrestling.
O motivo da superioridade atual do wrestling em relação ao jiu-jítsu no MMA não é um problema que surgiu nos últimos cinco anos, sequer nos últimos dez.
O problema é estrutural e muito mais antigo do que podemos imaginar.
Tudo começou no ano de 708 a.C., quando a luta livre
foi adicionada aos Jogos Olímpicos da Antiguidade.
A modalidade já existia há muito mais tempo,
mas a competição passou a ser estimulada
e se tornar campeão olímpico virou algo desejável por atletas
em todo o planeta.
Com isso, os wrestlers passaram a treinar desde crianças
e o incentivo para o desenvolvimento dos atletas
passou a vir do Estado.
Nos dias atuais, programas internacionais formam atletas de wrestling em vários países.
Desde cedo eles recebem todo o apoio necessário para somente pensar na rotina do esporte.

A lógica é simples: quanto mais atletas disputam um esporte, maior é a competitividade, o nível atlético e,
por consequência, a evolução do esporte.
Quando observa-se os campeões mundiais e olímpicos de wrestling, nota-se que todos são atletas completos.
O nível da competição é muito alto e todos têm elevados índices de profissionalismo.
A diferença entre o campeão e os demais
em muitos casos é uma questão de detalhe.
No Brasil, os atletas começam como amadores,
sem estrutura de treinamentos, alimentação e,
na maior parte das vezes, precisam
de outro emprego para se sustentar.
Enquanto um atleta de wrestling inicia sua rotina de treinamento aos 5 ou 6 anos de idade, os atletas brasileiros normalmente começam a treinar jiu-jítsu na adolescência para praticar um esporte, sem enxergar a atividade como um meio de vida, ou até mesmo para fugir das ruas e das ofertas do mundo do crime.
Esta diferença de visão e enfoque no início da carreira,
onde se aprendem os fundamentos da luta,
tem feito sido o fiel da balança.
Outra situação que ocorre com a arte suave
é o desenvolvimento do jiu-jítsu esportivo,
com foco na competição, deixando as raízes da arte marcial de lado.
O sistema de vitórias por pontos faz com que as finalizações deixem de ser o objetivo único e que outros estilos de jogo sejam explorados.
E isso faz uma grande diferença num esporte como o MMA.

wrestling também trabalha com sistema de pontos,
é verdade, mas o wrestler, quando migra para o MMA,
sabe que as lutas começam em pé e que ele terá a vantagem de derrubar e não ser derrubado, ou seja, escolherá onde a luta vai transcorrer, visto que as quedas são fundamentais em sua modalidade de origem.
Já o atleta de jiu-jítsu, que muitas vezes se acostumou
a puxar para a guarda,
viu suas habilidades de queda minguarem.
Ele acumularia pontos por uma passagem de guarda
numa competição de jiu-jítsu,
mas ganha muito pouco pelo mesmo feito no MMA
– isso quando o juiz sabe pontuar corretamente.
Por outro lado, numa luta equilibrada, uma queda
pode decidir um round e até mesmo uma luta.
É muito importante que essas questões sejam revistas pelas academias brasileiras, principalmente porque
a cada dia que se passa, mais o MMA evolui
e a diferença entre o amadorismo e o profissionalismo aumenta.
Hoje, o atleta brasileiro se destaca principalmente em virtude do talento natural e o atleta do exterior pelo suor; entretanto, o cenário atual tem nos mostrado qual das duas virtudes leva vantagem no mundo dos esportes de alto rendimento.

Conheça a origem e os detalhes dos principais golpes do MMA

Confira quem são as lutadoras mais belas do MMA mundial

ANASTASIA YANKOVA
24 anos, apenas duas lutas - e duas vitórias - no MMA,
mas uma beleza descomunal.
Anastasia Yankova assegura o título de maior beldade do esporte
ao desfilar 1,65m de muita sensualidade.
Com traços perfeitos e um corpaço, Yankova,
com certeza, tem todos os atributos para ganhar um espaço 
ambém no coração dos fãs do esporte. 
RACHEL WRAY
A segunda colocada já foi líder de torcida do Kansas City Chiefs,
equipe de futebol americano dos Estados Unidos.
Após migrar para o MMA amador
e prestes a estrear profissionalmente,
Rachel Wray ganha o coração do Combate.com
e tem tudo para conquistar também o seu.
A loira, por muito pouco, não beliscou o primeiro lugar do ranking.
MIESHA TATE
Se Miesha Tate não consegue bater de frente com Ronda Rousey
no UFC,
no ranking ela leva a melhor com sobras.
Aos 29 anos e uma carreira extensa, "Cupcake"
figura entre as três mais belas do MMA mundial.
Nas redes sociais todos podem comprovar o motivo de tal colocação:
a musa desfila a beleza em fotos sensuais
e aparece bela até mesmo após treinamentos pesados.
GINA CARANO
A disputa vai ficando cada vez mais difícil.
Isso fica claro com o quarto lugar.
Favorita no coração de muitos, Gina Carano não entra no pódio,
mas faz bonito na lista do Combate.com.
Aos 33 anos, a musa - que inspirou Ronda Rousey a entrar no MMA ,
não luta desde 2009, mas voltou aos treinamentos neste ano,
aumentando os rumores de um possível retorno.
Melhor para os fãs, que poderão continuar encantados
com as curvas da morena. 
 JORDAN MCDONALD
Aos 34 anos, Jordan McDonald é mais uma representante experiente
que mostra que a idade pode fazer  muito bem.
A americana já aparece no top 5, com fotos de tirar o fôlego
e fazer inveja em muitas mulheres mais jovens.
BRUNA ELLEN
Não podia faltar uma representante do MMA brasileiro na lista.
Aos 20 anos de idade, Bruna Ellen tem duas vitórias no cartel,
ambas pelo Max Fight.
Representante da Team Nogueira, a loira desbanca
fortes concorrentes
e garante a sétima posição pelo corpo escultural,
mostrado dentro e fora dos eventos. 
RONDA ROUSEY
Em ação, Ronda, a que deu visibilidade ao MMA feminino.
No quesito beleza, a americana tem muitos atributos,
mas "amarga" uma oitava colocação, porém, de se comemorar.
São várias fotos espalhadas nas redes sociais
que levam os fãs ao delírio.
Ronda ganhou os seguidores com a performance
no octógono e a vida de superstar fora dele.
PAIGE VANZANT
Queridinha de Dana White, Paige VanZant
ganha espaço também no ranking.
Quando o assunto é luta, a loira de 21 anos vai bem.
Fora dos compromissos oficiais do UFC,
a americana não desaponta os fãs
e presenteia os muitos seguidores nas redes sociais
com fotos provocantes. 

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